ABM - Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração

Samarco retoma suas operações em Minas Gerais e Espírito Santo

O reinício integrado das operações ocorre após extensos testes de comissionamento, garantindo uma retomada segura após cinco anos.

A Samarco iniciou no fim de dezembro de 2020 a retomada gradual de suas operações, com a retomada integrada das operações dos Complexos de Germano, localizado em Mariana, Minas Gerais, e Ubu, localizado em Anchieta, Espírito Santo.

As operações da Samarco reiniciaram com capacidade de produção de 7-8 Mtpa com a utilização de um de seus três concentradores para beneficiamento de minério de ferro no Complexo de Germano e uma das quatro usinas de pelotização do Complexo de Ubu, representando 26% da capacidade produtiva da Samarco.

O reinício integrado das operações ocorre após extensos testes de comissionamento, garantindo uma retomada segura após cinco anos. A Samarco utilizará novos processos de disposição de rejeitos, refletindo seu compromisso com a retomada sustentável e a segurança operacional.

Conforme a Licença de Operação Corretiva (LOC), recebida em outubro de 2019, a Samarco espera poder reiniciar as operações de um segundo concentrador em aproximadamente 5 anos, atingindo uma produção de aproximadamente 14-16 Mtpa, e reiniciar o terceiro concentrador em cerca de 9 anos, quando a Samarco espera atingir um volume de produção de aproximadamente 22-24 Mtpa.

Novos processos

A Samarco reinicia suas operações utilizando novas tecnologias para empilhamento de rejeitos secos. Com o processo de filtragem, a Samarco espera poder drenar a parte arenosa do rejeito, que representa 80% do total de volume de rejeitos, e empilhá-la de forma segura. Os 20% restantes serão depositados na cava Alegria Sul, uma estrutura confinada, o que aumenta a segurança.

Adicionalmente, a Samarco está avançando no descomissionamento da barragem de Germano, seguindo os padrões de segurança exigidos. Comprometida com a estabilidade e segurança de suas estruturas geotécnicas, a Samarco opera o Centro de Monitoramento e Inspeção (CMI), que funciona em tempo real.

Reparação

Vale, BHP e Samarco continuam focadas na reparação integral das pessoas e áreas afetadas pelo rompimento da barragem de Fundão. A Fundação Renova é responsável pela execução dos programas de reparação dos impactos socioambientais e socioeconômicos e, até outubro de 2020, pagou indenizações e auxílios emergenciais para mais de 321 mil pessoas. Desde 2015, aproximadamente R$ 10 bilhões¹ foram investidos nos 42 programas acordados no Termo de Transação e de Ajustamento de Conduta (TTAC), dos quais R$ 9 bilhões foram investidos em ações reparatórias e R$ 1 bilhão em ações compensatórias. Para 2021, espera-se que os programas e ações da Renova atinjam R$ 5,9 bilhões.

 

Fonte: Assessoria de Imprensa da Vale

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