ABM - Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração

Ibram discute boas práticas das mineradoras durante pandemia

Empresas têm apoiado fornecedores e evitado demissões, diz instituição.

O Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) promoveu uma reunião remota de seu conselho diretor na última quinta-feira (02/04) para avaliar os impactos da pandemia do novo coronavírus (Covid-19) no setor, bem como para compartilhar ações e boas práticas das mineradoras em apoio às autoridades, às comunidades, aos seus trabalhadores e fornecedores, bem como à sociedade brasileira em geral para prevenir e evitar a propagação do vírus.

As mineradoras, considera o conselho diretor do instituto, estão conscientes de seu papel estratégico e essencial neste momento delicado para o mundo. Estão exercendo sua responsabilidade social ao participar da luta contra o Covid-19 e suas repercussões nefastas e se comprometem a seguir as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), das autoridades e a legislação brasileira, sempre preservando a saúde e a segurança das pessoas. O setor está receptivo ao diálogo com qualquer representante da sociedade, como dos trabalhadores, das autoridades, das comunidades, dos municípios e outros segmentos.

“Com o compartilhamento de boas práticas adotadas pelas mineradoras, a distância geográfica entre elas desaparece e podemos aprender uns com os outros com base em experiências de sucesso. Com isso, multiplicaremos os resultados positivos de nossas ações de apoio e de solidariedade aos brasileiros neste momento delicado”, diz Wilson Brumer, presidente do Conselho Diretor do Ibram.

A proposta do conselho é manter acompanhamento permanente da situação – os integrantes se reunirão por teleconferência semanalmente – e formatar orientações às cerca de 130 empresas associadas ao Instituto, responsáveis por mais de 85% da produção mineral brasileira. As empresas, avalia o conselho, seguirão liderando iniciativas que protejam a saúde e a segurança de seus empregados, bem como dos fornecedores e das comunidades situadas próximas às operações.

As mineradoras têm agido em plena sintonia com as autoridades, nas três esferas de governo, de modo a sustentar ações de prevenção ao Covid-19, e também de atenção aos empregados, fornecedores, profissionais de saúde e à população em geral, em especial, as comunidades mais vulneráveis. Além disso, agem para movimentar a economia, com iniciativas voltadas a apoiar fornecedores a manter os empregos, bem como manter a arrecadação tributária e até antecipar transferências de receitas ao poder público. Empresas do setor têm contribuído com doações de equipamentos diversos e várias outras iniciativas, tais como:

 

- Doação para o Governo Federal de milhões de kits de teste rápido;
- Compra e doações de respiradores;
- Doação de EPIs para as equipes de atendimento médico – máscaras, luvas, óculos e aventais;
- Doação de cestas básicas para populações vulneráveis nos territórios onde a mineração atua;
- Suporte para a rede hospitalar nas cidades mineradoras.
- Suporte financeiro a entidades e associações.

Nas unidades operacionais, cada empresa adotou providências para assegurar o máximo possível que os colaboradores, fornecedores e prestadores de serviços não se contaminem, tais como:

Alterar as rotinas de trabalho, estabelecendo trabalho remoto (home office) para pessoal não essencial à operação e para pessoas do grupo de risco; manutenção dos procedimentos de segurança operacional, a exemplo das barragens de rejeitos; medição de temperatura das pessoas; reduzir número de empregados nos ônibus que os transportam até os locais de trabalho (sempre com ventilação – janelas abertas) e colocar à disposição álcool gel nos veículos; reforçar medidas de higiene pessoal/laboral nas áreas comuns; escalonar presença física nos refeitórios; evitar qualquer aglomeração de pessoas e/ou empregados; evitar ao máximo reuniões e, quando necessário, limitar a  número reduzido de pessoas e em espaços com ventilação e distanciamento de 2 metros um do outro; redução de atividades em projetos de expansão; reservar áreas específicas para caminhoneiros.

“Nossos associados são empresas que seguem regras de governança internacionalmente consagradas e temos condições de superar mais esta crise e, ao mesmo tempo, de cumprirmos nossos compromissos de responsabilidade social junto a sociedade brasileira”, diz Flávio Ottoni Penido, diretor-presidente do Ibram.

 

Fonte: Assessoria de Imprensa do Ibram 

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