ABM - Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração

Absenteísmo e diversidade são temas de painel do 11º WSSO

Assunto foram debatidos durante painel sobre saúde ocupacional.

Médicos e especialistas em saúde ocupacional participaram do painel sobre o assunto realizado no 11º WSSO, durante a última quinta-feira (6), em Ipatinga (MG). A médica Rosylane Nascimento das Mercês Rocha, da Associação Brasiliense de Medicina do Trabalho (Abramt), foi convidada a falar sobre  "Os normativos e parâmetros dos limites de exposição aos agentes cancerígenos".

Rosylane trouxe várias publicações que afirmam  que o modo de ação do agente nocivo é que define a possiblidade de risco de contaminação cancerígena. "A prevenção é o objetivo, a proteção integral à saúde do trabalhador é prioridade, os limites de exposição ocupacionais são pilares para a proteção à saúde dos trabalhadores na gestão do risco ocupacional", comentou a médica.

Logo após, Evonei Mequiades Xavier Pereira, médico responsável da Aperam, falou sobre "Gestão do absenteísmo", que é a ausência do funcionário no ambiente de trabalho, seja por faltas, saídas ou atrasos, com ou sem justificativas, e as alternativas utilizadas e implementadas pela Aperam para diminuir o absenteísmo. 

 

Diversidade


A questão da diversidade também fez parte dos debates no painel de Saúde Ocupacional. A publicitária e especialista em diversidade, Cristina Kerr, falou sobre a "Cultura inclusiva e diversidade como fator de produtividade e saúde emocional".

Segundo Cristina, são benefícios da diversidade e inclusão:  um time mais criativo e que gera inovação, melhora no desempenho financeiro, melhora do clima organizacional, aumento da produtividade do time e valorização da imagem da empresa.

"A inclusão é fazer a pessoa se sentir pertencente à empresa. O senso de pertencimento é importantíssimo. Na diversidade nós contamos os números, já na inclusão, cada número conta. Empresas que incentivam a diversidade de gênero e raça tem retorno financeiro acima da média nacional de sua indústria em 15% e 35% respectivamente", contou Cristina. 

Para debater os assuntos tratados nas palestras, foi realizada uma mesa redonda, com a participação da psicóloga  Marcela Miranda Peterson (CREOHR Organização do Desenvolvimento Humano no Trabalho), e mediada por Thatiane Olivier Ticom, da Fundação São Francisco Xavier.

Uma das questões direcionadas a Cristina Kerr foi sobre as cotas para inclusão e diversidade. Cristina explicou que as cotas são um processo transitório para equiparar a desigualdade. "Sugiro não usar a palavra 'cota' nas empresas, porque entendemos 'cota' como incapacidade. Sugiro que usemos 'meta'. A meta é igualar o número de mulheres em cargos de gerência, meta para contratação de pessoas com deficiências, meta para contratação de LGBTQ, meta para contratação de índios e negros", recomendou Cristina. 

O 11º WSSO tem o patrocínio da Usiminas, Gerdau, Aperam, Vale, Sodexo, Artvisão Soluções Industriais, Dupont, Libus Feel Safe, Marluvas Calçados Profissionais, Metrominas Soluções em metrologia, MRC LOC, Provest Uniformes, Safetline, SESI FIEMG, Fundação São Francisco Xavier, Sankyu S/A, Cenibra, HR Oficce e PH, e com os apoios do CREA-MG e Daido Quimíca do Brasil.

 

Deixe seu comentário

Assine a newsletter

e fique por dentro de tudo sobre Metalurgia, Materiais e Mineração.